O CEO da Alcoa (AA.US), Roy Harvey, afirmou na terça-feira que a empresa não tem planos de aumentar sua capacidade com a construção de novas fundições de alumínio, segundo apurou a Zhitong Finance APP. Ele reiterou que a Alcoa usará apenas a tecnologia Elysis para construir plantas de baixa emissão.
Harvey também disse que a Alcoa não investiria em tecnologias tradicionais, seja expansão ou nova capacidade.
Os comentários de Harvey chamaram a atenção, já que o alumínio atingiu um recorde na segunda-feira, com o conflito Rússia-Ucrânia agravando a persistente escassez de suprimentos globais de alumínio. O alumínio é um metal industrial usado na produção de produtos como automóveis, aeronaves, eletrodomésticos e embalagens. A Century Aluminium (CENX.US), a segunda maior produtora de alumínio dos EUA, manteve em aberto a possibilidade de aumentar a capacidade ainda hoje.
Foi relatado que a Elysis, uma joint venture entre a Alcoa e a Rio Tinto (RIO.US), desenvolveu uma tecnologia de produção de alumínio que não emite dióxido de carbono. A Alcoa afirmou que espera que o projeto tecnológico alcance a produção comercial em massa dentro de alguns anos e prometeu em novembro que todas as novas plantas utilizariam a tecnologia.
De acordo com o World Bureau of Metal Statistics (WBMS), o mercado global de alumínio teve um déficit de 1,9 milhão de toneladas no ano passado.
Impulsionada pelo aumento dos preços do alumínio, no fechamento de 1º de março, a Alcoa subiu quase 6%, e a Century Aluminum subiu quase 12%.
Horário da postagem: 03/03/2022